07 janeiro 2008

Ano Novo

Aos 18 anos, embriagado pela descoberta do amor, da vida e da poesia que se encontra por libertar em cada um de nós, escrevi este pequeno poema:

Aura de outono

O som da brisa pela manhã
acordou-me num outono sem fim.
Caem folhas em mim,
cruas, cor-de-avelã

O cheiro da aurora húmida,
que a medo rompeu a bruma,
liberta em mim o respirar que exuma
a alva que aqui estava, esquecida...

Oh! aura de outono que me acordaste
do sono casto em que dormia.
Deixei-te levar a dolencia que me envolvia
afim de te amar mas, não duraste!

A vida é assim, composta por pequenos momentos que não duram e que acabam antes se conseguirem imortalizar... O que podemos imortalizar são as memorias... Não nos podemos esquecer dos amigos e das pessoas que nos rodeiam pois são elas que nos completam... ...o tempo não para! e a tendencia natural é o afastamento.

Ano novo, vida nova

Não sei bem o que esperar deste ano mas, a verdadeira sorte é conseguirmos estar rodeados das pessoas que verdadeiramente nos apreciam e amam... é isso que desejo: estar rodeado de bons amigos e família... ... de criatividade, arte e natureza... A sorte constrói-se e, quero ter forças para construir sorte e usa-la para "comprar" todos os momentos de felicidade a temos direito!

Bom ano!

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