26 fevereiro 2008
No que penso antes de me deitar (4)
Estou sem energia! Estou num daqueles dias em que não me apetece estar aqui mas também não me apetece fugir; não consigo pensar em nada mas gostava de me entreter comigo próprio a pensar ou sonhar com alguma coisa; sinto-me vazio sem o estar... estou inquieto mas sem forças para me mexer; não quero estar só mas não teria a paciência para aturar ninguém;
Tenho saudades da minha gata Maria!
Desassossego (2)
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Bernardo Soares
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l'amour
Mercedes 190SL de 1959
24 fevereiro 2008
l'amour (2)
Passou o dia de São Valentim sem que tivesse tempo de escrever qualquer coisa sobre o tema... bem, mais vale tarde que nunca, não será sobre o dia mas, sobre o amor.
Muitas vezes...
Muitas vezes não consigo deixar de pensar que vivo na época errada, gostava de viver numa época onde por amor se edificam taj mahal(s) ou obtêm cognomes. Hoje o amor é imediato, facilmente se dizem as palavras todas, usamo-las como catalizadores ou como contratos.
Assisti há algum tempo a uma apresentação sobre marketing onde um orador muito dotado usava a palavra amor para cativar a audiência... dizia a dada altura – depois de já ter usado n outras técnicas de sedução – "Temos de assumir o que sentimos! Dizer Amo-te, Dizer Amor, Não é vergonha nenhuma!" Não consegui deixar de discordar! Realmente não é vergonha - pelo contrario - é algo que deverá exaltado, cantado e sofrido. Mas, hoje em dia, tão depressa se declara o amor e tão facilmente se diz "Amo-te" a alguem que dentro de meses deixará de representar qualquer coisa... Diz-se amo numa qualquer aventura que acabará facilmente e que será assumida como "aventura sem significado" pouco tempo depois...
O amor pode acabar mas as pessoas que algum dia amámos farão sempre parte de nós e das nossas memorias... Podemo-nos apaixonar milhares de vezes mas amar somente algumas e isso será sempre algo que nunca se esquecerá...
Muitas vezes penso que para amar ter-se-á de amar indubitavelmente...
Outras vezes...
Outras vezes penso que se calhar estou enganado e deveríamos amar (dizer) sempre! A cada beijo, a cada amante, a cada aventura ou paixão mesmo que acabe já amanhã! No fundo, são as grandes paixões que têm as melhores hipóteses de se tornarem eternos amores pois, a paixão é somente um estratagema montado pela natureza para podermos, mais tarde, ter a oportunidade de amar.
Outras vezes ainda...
Outra vezes penso: "Love is for poets!"
Muitas vezes...
Muitas vezes não consigo deixar de pensar que vivo na época errada, gostava de viver numa época onde por amor se edificam taj mahal(s) ou obtêm cognomes. Hoje o amor é imediato, facilmente se dizem as palavras todas, usamo-las como catalizadores ou como contratos.
Assisti há algum tempo a uma apresentação sobre marketing onde um orador muito dotado usava a palavra amor para cativar a audiência... dizia a dada altura – depois de já ter usado n outras técnicas de sedução – "Temos de assumir o que sentimos! Dizer Amo-te, Dizer Amor, Não é vergonha nenhuma!" Não consegui deixar de discordar! Realmente não é vergonha - pelo contrario - é algo que deverá exaltado, cantado e sofrido. Mas, hoje em dia, tão depressa se declara o amor e tão facilmente se diz "Amo-te" a alguem que dentro de meses deixará de representar qualquer coisa... Diz-se amo numa qualquer aventura que acabará facilmente e que será assumida como "aventura sem significado" pouco tempo depois...
O amor pode acabar mas as pessoas que algum dia amámos farão sempre parte de nós e das nossas memorias... Podemo-nos apaixonar milhares de vezes mas amar somente algumas e isso será sempre algo que nunca se esquecerá...
Muitas vezes penso que para amar ter-se-á de amar indubitavelmente...
Outras vezes...
Outras vezes penso que se calhar estou enganado e deveríamos amar (dizer) sempre! A cada beijo, a cada amante, a cada aventura ou paixão mesmo que acabe já amanhã! No fundo, são as grandes paixões que têm as melhores hipóteses de se tornarem eternos amores pois, a paixão é somente um estratagema montado pela natureza para podermos, mais tarde, ter a oportunidade de amar.
Outras vezes ainda...
Outra vezes penso: "Love is for poets!"
Os meus pensamentos machistas
Acho que as mulheres não deveriam trabalhar! Não porque sejam más profissionais – pelo contrario, na generalidade, são optimos profissionais – mas, porque o trabalho em todas as suas facetas destrói a essência humana (Não fomos feitos para trabalhar).
Esqueçam lá a ideia romântica da mulher de sucesso que chega a casa bem disposta com tempo para dar toda a atenção necessária à família, isso só existe em hollywood! Trabalhar amadurece-nos, retira qualquer inocência e encanto às relações humanas. Pode ajudar-nos a descobrir o que de melhor existe em nós mas, a maior parte das vezes ajuda-nos a descobrir e a aperfeiçoar os nossos piores defeitos, retina-nos o tempo para sonhar e mata a criança inocente que um dia fomos...
O meu romantismo é outro| Eu sei, estou a ser egoísta mas preciso que alguem – não corrompido – que me alimente os sonhos e me mantenha vivo como criança... Queria poder chegar a casa e encontrar alguem que falasse de arte, que acreditasse no mundo e no ser humano... Alguem que acreditasse piamente que, tal como uma borboleta, podemos criar tempestades em Nova York - a inocência destes pensamentos perde-se com a idade mas, acima de tudo, e-nos roubada pelas pancadas das relações humanas...
Estou a ser machista e reacionario, Eu sei! Mas acho que as mulheres deveriam ser protegidas para que se possam manter sonhadoras, dever-se-iam dedicar a fazer aquilo que realmente gostam (até poderia ser trabalhar mas não haveria que querer uma dessas)... Gostava que se pudessem dedicar à arte (pintura, fotografia, musica, literatura, etc.) ou a aprenderem sobre o universo... Os nossos filhos deveriam ser criados assim, por mães sonhadoras, idealistas, artistas e incorruptíveis... Mas, hoje em dia, nossas crianças crescem sós e as famílias já não são o que eram...
Poderia ser ao contrario? Talvez, dedicar-me-ia eu à arte, à eterna aprendizagem e receberia a minha mulher em casa após + um dia de trabalho mas como homem, provavelmente não faria um bom trabalho - O meu instinto maternal está a anos luz do que é necessário para criar e educar uma família - daria um bom sonhador ou talvez um artista aceitável mas faltam-me-iam alguns instintos para o resto...
O homem não se fez para trabalhar mas sim para criar, vê-mo-nos obrigados pela sobrevivência a termos de trabalhar. O verdadeiro crime é termos de trabalhar todos... que pelo menos alguem se possa dedicar à criação!
Não tenho a certeza de nada do que disse mas, quem disse que temos de ter certezas?
Esqueçam lá a ideia romântica da mulher de sucesso que chega a casa bem disposta com tempo para dar toda a atenção necessária à família, isso só existe em hollywood! Trabalhar amadurece-nos, retira qualquer inocência e encanto às relações humanas. Pode ajudar-nos a descobrir o que de melhor existe em nós mas, a maior parte das vezes ajuda-nos a descobrir e a aperfeiçoar os nossos piores defeitos, retina-nos o tempo para sonhar e mata a criança inocente que um dia fomos...
O meu romantismo é outro| Eu sei, estou a ser egoísta mas preciso que alguem – não corrompido – que me alimente os sonhos e me mantenha vivo como criança... Queria poder chegar a casa e encontrar alguem que falasse de arte, que acreditasse no mundo e no ser humano... Alguem que acreditasse piamente que, tal como uma borboleta, podemos criar tempestades em Nova York - a inocência destes pensamentos perde-se com a idade mas, acima de tudo, e-nos roubada pelas pancadas das relações humanas...
Estou a ser machista e reacionario, Eu sei! Mas acho que as mulheres deveriam ser protegidas para que se possam manter sonhadoras, dever-se-iam dedicar a fazer aquilo que realmente gostam (até poderia ser trabalhar mas não haveria que querer uma dessas)... Gostava que se pudessem dedicar à arte (pintura, fotografia, musica, literatura, etc.) ou a aprenderem sobre o universo... Os nossos filhos deveriam ser criados assim, por mães sonhadoras, idealistas, artistas e incorruptíveis... Mas, hoje em dia, nossas crianças crescem sós e as famílias já não são o que eram...
Poderia ser ao contrario? Talvez, dedicar-me-ia eu à arte, à eterna aprendizagem e receberia a minha mulher em casa após + um dia de trabalho mas como homem, provavelmente não faria um bom trabalho - O meu instinto maternal está a anos luz do que é necessário para criar e educar uma família - daria um bom sonhador ou talvez um artista aceitável mas faltam-me-iam alguns instintos para o resto...
O homem não se fez para trabalhar mas sim para criar, vê-mo-nos obrigados pela sobrevivência a termos de trabalhar. O verdadeiro crime é termos de trabalhar todos... que pelo menos alguem se possa dedicar à criação!
Não tenho a certeza de nada do que disse mas, quem disse que temos de ter certezas?
09 fevereiro 2008
No que penso antes de me deitar (3)
Estou cheio de sono!
Sai de casa a seguir ao jantar para dar uma voltinha... (ainda bebi um copo para não deixar as sextas feiras acabarem secas ^^)
Acho que hoje vou dormir bem! :o)
P.S. esqueci-me de jogar no euromilhões... tinha uma fezada para hoje... snif.
Sai de casa a seguir ao jantar para dar uma voltinha... (ainda bebi um copo para não deixar as sextas feiras acabarem secas ^^)
Acho que hoje vou dormir bem! :o)
P.S. esqueci-me de jogar no euromilhões... tinha uma fezada para hoje... snif.
A quarta dimenção
Esta explicação é deliciosa (com maçãs e tal)!
Infelizmente na maior parte da vezes não tenho tempo para pensar que existem dimensões... runft
Somente seria realmente feliz se fosse dono de um Marsupilami
O Marsupilami é a criatura mais querida e "apetitosa" que algum dia um escritor teve a imaginação, engenho e arte de criar!
Quero tanto um Marsupilami! Faço um apelo desesperado aos mestres e gurus da engenharia genética - esqueçam lá essas histórias de clonar humanos que nós não temos piada nenhuma - façam-me um marsupilami...
08 fevereiro 2008
No que penso antes de me deitar (2)
O homem não nasceu para trabalhar, mas para criar. - Agostinho da Silva
Que verdade! Oh meu deus que verdade tão simples...
O homem nasceu para ser deus.
Deus criou o homem para que este se torne deus.
A essência das coisas é simples, elas são essencialmente simples. O percurso para entendermos a verdadeira simplicidade que existe em todas as coisas - o caminho para nos entendermos a nós próprios - passa obrigatoriamente por deixarmos as coisas simples transformarem-se em mundos complexos. Passa por tentarmos entender a complexidade do universo que nos rodeia, a nossa própria complexidade enquanto pequenos universos humanos e solitários. A iluminação somente será alcançada através da contemplação, observação e meditação sobre o mundo, o universo, a natureza e nós próprios... No final todas as coisas revelar-se-ão mais uma vez simples! A sua simplicidade será outra, nunca mais veremos a simplicidade opaca com que o universo é posto diante de nós pelos nossos sentidos, vê-lo-emos na sua transparente simplicidade essencial...
Quando nos iniciamos no caminho, um rio é apenas um rio e as montanhas por onde ele corre são apenas montanhas. Durante a nossa jornada os rios deixarão de ser somente rios e as montanhas serão muito mais que meras montanhas mas, no final, os rios voltarão a ser rios e as montanhas somente montanhas...
A simplicidade das palavras de Agostinho da Silva é comovente. Para as entendermos temos, muitas vezes, de imaginar o seu caminho... É difícil para alguem que vê ligeiramente para alem das montanhas e do rio entender as explicações de quem, tendo percorrido um longo caminho, já novamente vê as montanhas e os rios como simplesmente montanhas e rios.
P.S. são simples estes meus pensamentos, penso em coisas simples antes de me deitar... (sou assim o_O)
Que verdade! Oh meu deus que verdade tão simples...
O homem nasceu para ser deus.
Deus criou o homem para que este se torne deus.
A essência das coisas é simples, elas são essencialmente simples. O percurso para entendermos a verdadeira simplicidade que existe em todas as coisas - o caminho para nos entendermos a nós próprios - passa obrigatoriamente por deixarmos as coisas simples transformarem-se em mundos complexos. Passa por tentarmos entender a complexidade do universo que nos rodeia, a nossa própria complexidade enquanto pequenos universos humanos e solitários. A iluminação somente será alcançada através da contemplação, observação e meditação sobre o mundo, o universo, a natureza e nós próprios... No final todas as coisas revelar-se-ão mais uma vez simples! A sua simplicidade será outra, nunca mais veremos a simplicidade opaca com que o universo é posto diante de nós pelos nossos sentidos, vê-lo-emos na sua transparente simplicidade essencial...
Quando nos iniciamos no caminho, um rio é apenas um rio e as montanhas por onde ele corre são apenas montanhas. Durante a nossa jornada os rios deixarão de ser somente rios e as montanhas serão muito mais que meras montanhas mas, no final, os rios voltarão a ser rios e as montanhas somente montanhas...
A simplicidade das palavras de Agostinho da Silva é comovente. Para as entendermos temos, muitas vezes, de imaginar o seu caminho... É difícil para alguem que vê ligeiramente para alem das montanhas e do rio entender as explicações de quem, tendo percorrido um longo caminho, já novamente vê as montanhas e os rios como simplesmente montanhas e rios.
P.S. são simples estes meus pensamentos, penso em coisas simples antes de me deitar... (sou assim o_O)
07 fevereiro 2008
Carl Sagan - Pale Blue Dot - Our Home
Esta imagem foi-nos enviada pela sonda espacial Voyager 1 e foi tirada a 6,4 biliões de Quilômetros da terra. Se repararmos com atenção podemos ver um pequeno ponto claro, este pequeno pixel somos "nós", é a terra, a nossa casa.
"Look again at that dot. That’s here. That’s home. That’s us. On it everyone you love, everyone you know, everyone you ever heard of, every human being who ever was, lived out their lives. The aggregate of our joy and suffering, thousands of confident religions, ideologies, and economic doctrines, every hunter and forager, every hero and coward, every creator and destroyer of civilization, every king and peasant, every young couple in love, every mother and father, hopeful child, inventor and explorer, every teacher of morals, every corrupt politician, every “superstar,” every “supreme leader,” every saint and sinner in the history of our species lived there–on a mote of dust suspended in a sunbeam
The Earth is a very small stage in a vast cosmic arena. Think of the rivers of blood spilled by all those generals and emperors so that, in glory and triumph, they could become the momentary masters of a fraction of a dot. Think of the endless cruelties visited by the inhabitants of one corner of this pixel on the scarcely distinguishable inhabitants of some other corner, how frequent their misunderstandings, how eager they are to kill one another, how fervent their hatreds.
Our posturings, our imagined self-importance, the delusion that we have some privileged position in the Universe, are challenged by this point of pale light. Our planet is a lonely speck in the great enveloping cosmic dark. In our obscurity, in all this vastness, there is no hint that help will come from elsewhere to save us from ourselves.
The Earth is the only world known so far to harbor life. There is nowhere else, at least in the near future, to which our species could migrate. Visit, yes. Settle, not yet. Like it or not, for the moment the Earth is where we make our stand.
It has been said that astronomy is a humbling and character-building experience. There is perhaps no better demonstration of the folly of human conceits than this distant image of our tiny world. To me, it underscores our responsibility to deal more kindly with one another, and to preserve and cherish the pale blue dot, the only home we’ve ever known." -- Carl Sagan
Cresci, a ouvir e a sentir-me encantado por estes e outros pensamentos, tive a sorte de os ter "conhecido" na altura certa, na idade certa. Sou um fruto da minha infância e tive a sorte (e a ajuda) de me ter interessado, encantado e enfeitiçado por estes pensamentos...
06 fevereiro 2008
Educação
Como muitos outros conceitos, a educação é algo cujas fronteiras são de dificil definição.
É difícil definir: o bom gosto; a perfeição; a qualidade; e tantos outros conceitos meramente humanos que nos ligam a uma época ou a um contexto económico-social específico.
Não há boa nem má educação... Há educações que se lamentam!
No caso da boa educação existem regras que nos podem ajudar a aprendermos ou reaprendermos o caminho da delicadeza e das boas maneiras...
Poderíamos facilmente resumir a boa educação - tal como a maior parte das pessoas o faz independentemente do seu contexto – em pequenos tópicos: não dizer palavrões; dar sempre prioridades ás senhoras (salvo algumas excepções, taxis, restaurantes e escadas); desejar sempre bom dia, boa tarde, boa noite, etc. a cada um dos presentes em qualquer situação; Esta minima lista de regras de educação será, facilmente, aceitável por qualquer um de nós mas...
Eu digo o que penso
A melhor desculpa utilizada por pessoas sem delicadeza ou maneiras para serem inconvenientes é: Eu digo o que penso. Esta é para mim a maior, mais execrável e rasteira falta de educação que conheço... Normalmente é utilizada por pessoas que fazendo um papel razoável em cada um dos pontos – que acima mencionei – da universal boa educação, falham redondamente na delicadeza e boas maneiras...
Conheço muita gente, realmente educada, que por vezes diz um palavrão! Conheço muita gente educada que por introversão, distração, ou outra qualquer desculpa se esquece de desejar bom dia... Não conheço ninguém que com a desculpa de dizer o que pensa possa agredir ou ser inconveniente, e continuar bem educada...
A boa educação das regras simples e facilmente aceitáveis pode ser encontrada em vários contextos sociais mas, a verdadeira delicadeza, as verdadeiras boas maneiras são tão difíceis de encontrar que provavelmente os pertenços educados pela simples lista da pseudo-educação não as conseguiriam reconhecer...
É difícil definir: o bom gosto; a perfeição; a qualidade; e tantos outros conceitos meramente humanos que nos ligam a uma época ou a um contexto económico-social específico.
Não há boa nem má educação... Há educações que se lamentam!
No caso da boa educação existem regras que nos podem ajudar a aprendermos ou reaprendermos o caminho da delicadeza e das boas maneiras...
Poderíamos facilmente resumir a boa educação - tal como a maior parte das pessoas o faz independentemente do seu contexto – em pequenos tópicos: não dizer palavrões; dar sempre prioridades ás senhoras (salvo algumas excepções, taxis, restaurantes e escadas); desejar sempre bom dia, boa tarde, boa noite, etc. a cada um dos presentes em qualquer situação; Esta minima lista de regras de educação será, facilmente, aceitável por qualquer um de nós mas...
Eu digo o que penso
A melhor desculpa utilizada por pessoas sem delicadeza ou maneiras para serem inconvenientes é: Eu digo o que penso. Esta é para mim a maior, mais execrável e rasteira falta de educação que conheço... Normalmente é utilizada por pessoas que fazendo um papel razoável em cada um dos pontos – que acima mencionei – da universal boa educação, falham redondamente na delicadeza e boas maneiras...
Conheço muita gente, realmente educada, que por vezes diz um palavrão! Conheço muita gente educada que por introversão, distração, ou outra qualquer desculpa se esquece de desejar bom dia... Não conheço ninguém que com a desculpa de dizer o que pensa possa agredir ou ser inconveniente, e continuar bem educada...
A boa educação das regras simples e facilmente aceitáveis pode ser encontrada em vários contextos sociais mas, a verdadeira delicadeza, as verdadeiras boas maneiras são tão difíceis de encontrar que provavelmente os pertenços educados pela simples lista da pseudo-educação não as conseguiriam reconhecer...
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