![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0vfQu4_RnWOohyv9Pjx1uhQ_4FqYmB4ZG-dCUTwJ2oD1QVo7RJpFgXUl88m6WnxWzQloyWcNzvsGP7RzC_a4X7yL_EUQallwUK_BZjOtsy0DDwFL8zOuujUGlaiH5OPQg-6bDDykcc_0Q/s400/amor2.jpg)
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formámos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Bernardo Soares
Sem comentários:
Enviar um comentário